Maria Carolina Silva de Araujo
Especialista
A lei reconhece pessoas com transtorno do espectro autista como deficientes, o que é crucial pois oferece proteções previdenciárias e assistenciais. Vamos explorar mais sobre o autismo e quais benefícios estão disponíveis para quem é diagnosticado com essa condição.
O autismo é uma condição de saúde que afeta a comunicação social e o comportamento, incluindo interesses muito específicos e uma sensibilidade diferente a estímulos. Cada pessoa com autismo experiência esses sintomas em níveis variados, desde dificuldades significativas de interação até sintomas mais leves que permitem trabalhar e estudar.
A dificuldade de inserção social é comum no autismo, por isso a legislação fornece proteções específicas, como determinado pela Lei 12.764/2012:
Para autistas que contribuíram para o INSS, os benefícios incluem:
Para quem não contribuiu ao INSS, há o Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS), destinado a quem não pode sustentar-se ou ser sustentado pela família e tem comprovada a deficiência.
No caso de crianças com autismo, o foco é nos cuidados especiais devido à idade, pois elas não são avaliadas pela capacidade de trabalho, mas sim pelo impacto do autismo em suas atividades diárias e participação social.
Para requerer qualquer um desses benefícios, é essencial ter documentação médica detalhada e, dependendo do benefício, comprovação de contribuições ao INSS. Para os benefícios assistenciais, a avaliação incluirá também a situação financeira da família.
Esse panorama oferece uma visão clara sobre como a legislação ampara indivíduos com autismo, proporcionando uma rede de suporte crucial para melhorar a qualidade de vida e integração social.
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